Recentemente, J. K. Rowling fez revelações sobre a orientação sexual de uma personagem dos livros Harry Potter, como se esta tivesse existência para além das páginas.
No primeiro volume de contos que A. S. Byatt publicou (Sugar and Other Stories, Vintage), há uma história sobre uma escritora que um dia conhece inesperadamente alguém que toda a gente diz ser uma espécie de encarnação do protagonista de um romance que ela escreveu. É uma história bastante sinistra.
No meu blogue anterior, certa vez, há anos, publiquei um excerto de um poema de uma escritora brasileira, lamentando o facto de não encontrar na Internet o texto integral. No dia seguinte recebi do Brasil um mail extremamente amável que transcrevia o poema na íntegra.
No ano passado, numa casual feira do livro da livraria da Faculdade de Letras, comprei por um euro um livro de John Banville. O livro intitula-se Fantasmas (Dom Quixote) e faz parte de uma trilogia, bastante perturbadora por sinal, protagonizada por um assassino especialista em arte. A dada altura, no texto, o protagonista invoca, muito de passagem, o nome da mulher amada.
Tenho óptima memória para informações totalmente inúteis mas fui à minha caixa de correio electrónico confirmar. A pessoa que me enviou o mail com o poema tinha o nome da mulher amada pelo assassino imaginado por Banville.
Ainda hoje guardo essa mensagem.
No primeiro volume de contos que A. S. Byatt publicou (Sugar and Other Stories, Vintage), há uma história sobre uma escritora que um dia conhece inesperadamente alguém que toda a gente diz ser uma espécie de encarnação do protagonista de um romance que ela escreveu. É uma história bastante sinistra.
No meu blogue anterior, certa vez, há anos, publiquei um excerto de um poema de uma escritora brasileira, lamentando o facto de não encontrar na Internet o texto integral. No dia seguinte recebi do Brasil um mail extremamente amável que transcrevia o poema na íntegra.
No ano passado, numa casual feira do livro da livraria da Faculdade de Letras, comprei por um euro um livro de John Banville. O livro intitula-se Fantasmas (Dom Quixote) e faz parte de uma trilogia, bastante perturbadora por sinal, protagonizada por um assassino especialista em arte. A dada altura, no texto, o protagonista invoca, muito de passagem, o nome da mulher amada.
Tenho óptima memória para informações totalmente inúteis mas fui à minha caixa de correio electrónico confirmar. A pessoa que me enviou o mail com o poema tinha o nome da mulher amada pelo assassino imaginado por Banville.
Ainda hoje guardo essa mensagem.