A primeira vez que ouvi falar de Eva Lootz foi na exposição Entre a Palavra e a Imagem, em Abril deste ano, no Museu da Cidade.
A instalação de Eva Lootz intitulava-se Written Carpet e consistia num PVC em espelho em que tinha sido transcrito o último parágrafo de As Cidades Invisíveis, de Italo Calvino.
É possível encontrar na Internet imagens de vários trabalhos desta artista. Esta casa, por exemplo, chamou-me a atenção.
A instalação de Eva Lootz intitulava-se Written Carpet e consistia num PVC em espelho em que tinha sido transcrito o último parágrafo de As Cidades Invisíveis, de Italo Calvino.
É possível encontrar na Internet imagens de vários trabalhos desta artista. Esta casa, por exemplo, chamou-me a atenção.
No jardim ao lado do Convento de Mafra, encontrei umas construções parecidas. Não sei se são abrigos de pássaros.
O último parágrafo de As Cidades Invisíveis (Teorema, trad. José Colaço Barreiros) diz assim:
«Há dois modos para não o sofrermos [o inferno dos vivos]. O primeiro torna-se fácil para muita gente: aceitar o inferno e fazer parte dele a ponto de já não o vermos. O segundo é arriscado e exige uma atenção e uma aprendizagem contínuas: tentar e saber reconhecer, no meio do inferno, quem e o que não é inferno, e fazê-lo viver, e dar-lhe lugar.»