
A partir de imagens de alguns pintores (Delacroix, Tintoretto, Goya), uma possibilidade: talvez haja uma relação entre os gestos do trabalho, os gestos dos operários, e os gestos do amor.
A história começou a desenhar-se no vaivém entre a investigação dos gestos cumpridos numa fábrica e as mãos de uma tela de Tintoretto, enquanto Godard ficava na sombra, à espreita do som, à espreita da linguagem.
Trabalho, amor, cinema.
Quando, no argumento, a personagem do realizador reconheceu que não conseguia encontrar uma história para o filme que queria fazer, apesar de haver cinquenta histórias à sua volta, Godard deu o argumento por terminado.
«As pessoas têm coragem para viver histórias, mas não têm coragem para as inventar. É para isso que aqui estou.»
Trabalho, amor, cinema.
Quando, no argumento, a personagem do realizador reconheceu que não conseguia encontrar uma história para o filme que queria fazer, apesar de haver cinquenta histórias à sua volta, Godard deu o argumento por terminado.
«As pessoas têm coragem para viver histórias, mas não têm coragem para as inventar. É para isso que aqui estou.»