Por volta das três da manhã, alguém prendia balões brancos a todos os carros da rua para a qual está virado o meu quarto. Depois divertia-se a rebentar balões aqui e ali, ao ritmo do capricho, mas sem pressas e com grande estardalhaço. Às oito da manhã está vento e em certos carros podem ser vistos ainda alguns balões brancos dançando no ar. Nos outros carros ficou só o cordel, sem balão, e contudo tremendo ao vento também.
A crise mental, tão ou mais importante do que a crise financeira.