
Perante a associação inesperada entre texto e imagem nestes cartoons, é fácil darmos por nós a tecer relações vagamente duvidosas a partir de outras coisas que conhecemos (não só textos e imagens), a inventar histórias incongruentes, ainda que com remotas possibilidades de ocorrrência.

A mim, a fome da rapariga francesa deste cartoon sempre me fez recordar a voracidade sanguinária da menina do quadro de Magritte. Depois de descobrir que Glen Baxter é um grande admirador do pintor surrealista belga nunca mais deixei de acreditar que podia ser a mesma personagem, apenas mais velha, mais gorda, mais mal vestida e algo desorientada.
Gostar de pássaros a ponto de os ingerir crus nunca há-de levar ninguém muito longe, parece-me.