«I too am not a bit tamed, I too am untranslatable» (Walt Whitman) | setadespedida@yahoo.co.uk

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Work in progress

David

No Alphaville, de Godard, Anna Karina lê Paul Éluard.

No filme Splendor in the Grass, de Elia Kazan, são lidos alguns versos do poema de Wordsworth Ode on Intimations of Immortality») que inspira o próprio título do filme. (Por sua vez, o filme inspirou um poema de Ruy Belo.)

No fim do filme In her shoes (Na sua Pele), de Curtis Hanson, Cameron Diaz lê o poema «One art», de Elizabeth Bishop. (A personagem é disléxica e conseguir ler este poema é uma grande vitória para ela.)

No filme Seven, de David Fincher, os detectives chegam ao assassino através de uma lista de pessoas que requisitaram certos livros nas bibliotecas. Se não me engano, um desses livros é a Divina Comédia, de Dante.

Neste caso, não é um poema, mas um romance que tem um papel importante no enredo de um filme (conta comigo para ignorar as regras): em A Teoria da Conspiração, de Richard Donner, o protagonista, já não sei bem porquê, é totalmente obcecado pelo livro The Catcher in the Rye, de J. D. Salinger, de que passa a vida a comprar novos exemplares.


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