Estou triste. Vou sentir a falta de o ver passar pelos corredores da Cinemateca ou a aparecer, por vezes inesperadamente, no início de uma sessão, para dizer algumas palavras (a última vez que o vi foi no início do filme A Saga de Gösta Berling, numa tarde de um dia de semana em Dezembro do ano passado; despediu-se com um «Bom Natal»).
Comecei a apreciá-lo mais quando passei a viver em Lisboa e a ler com regularidade as folhas de sala da Cinemateca. Contudo, de uma coisa não tenho dúvidas: artigos e livros inteiros poderão ter sido escritos sobre alguns filmes, mas quando lemos as duas ou três páginas que Bénard escreveu sobre o mesmo tema, estas são quase sempre mais inspiradoras, qualidade bastante rara nos dias que correm.
Comecei a apreciá-lo mais quando passei a viver em Lisboa e a ler com regularidade as folhas de sala da Cinemateca. Contudo, de uma coisa não tenho dúvidas: artigos e livros inteiros poderão ter sido escritos sobre alguns filmes, mas quando lemos as duas ou três páginas que Bénard escreveu sobre o mesmo tema, estas são quase sempre mais inspiradoras, qualidade bastante rara nos dias que correm.