«I too am not a bit tamed, I too am untranslatable» (Walt Whitman) | setadespedida@yahoo.co.uk

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Livros 2009

Para registo pessoal e para quem se interessa por estas coisas, estes são os livros que mais gostei de ler durante 2009. (Olhando para a lista, será evidente que não sou grande seguidora de saídas recentes.)


Este ano, um pouco por acaso, li bastantes livros escritos por mulheres.
Apesar de The Children's Book me parecer um romance falhado (se dependesse de mim, A. S. Byatt só escreveria contos), tem momentos impressionantes e é difícil de esquecer.
Graças ao Booker Prize, descobri a Hilary Mantel, de quem li dois livros maravilhosos; felizmente é uma escritora com uma obra já relativamente extensa, pelo que prevejo um prolongamento de prazer em 2010.
Não sei como foi possível, mas só recentemente me interessei por Muriel Spark. Devorei quatro romances quase de seguida (em cima, destaco três) e não vou ficar por aqui.
No livro The Passion, de Jeanette Winterson, estão algumas das mais belas frases que li este ano.
Dos quatro livros de Julian Barnes que fui lendo, chamo atenção para a secção «Shipwreck», um extraordinário texto inspirado por O Naufrágio da Medusa, de Géricault, no livro A History of the World in 10 ½ Chapters.
Destaque absoluto para Peter Carey, autor dos dois melhores romances que li este ano.


Dos livros que li por motivos profissionais, destaco os seguintes três ensaios.



Noutros tempos, fui uma grande leitora de literatura portuguesa e brasileira. É possível que qualquer dia volte a ser (espero). Este ano, no entanto, do princípio ao fim só li três volumezitos (e não gostei lá muito do último): Deixem Passar o Homem Invisível, de Rui Cardoso Martins, Mais Espesso que a Água, de Luís Quintais, e Estorvo, de Chico Buarque.


Para o ano há mais.


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