Eu costumava embirrar um bocado com Fellini, mas este ano já vi três filmes maravilhosos deste realizador: Os Inúteis, Palhaços e Roma.
Em Roma, em particular, é interessante constatar como o riso pode conviver com algumas das sequências simultaneamente mais tenebrosas e mais belas que já vi em cinema: o trânsito nos acessos a Roma, a construção dos túneis de metro com a descoberta dos frescos, as cenas nos bordéis, a sequência do desfile de moda eclesiástica.
Ao contrário do que julgava, Fellini é tudo menos decorativo. Há poucos realizadores com filmes em que a morte e a vida estejam tão bem entrelaçados.
Em Roma, em particular, é interessante constatar como o riso pode conviver com algumas das sequências simultaneamente mais tenebrosas e mais belas que já vi em cinema: o trânsito nos acessos a Roma, a construção dos túneis de metro com a descoberta dos frescos, as cenas nos bordéis, a sequência do desfile de moda eclesiástica.
Ao contrário do que julgava, Fellini é tudo menos decorativo. Há poucos realizadores com filmes em que a morte e a vida estejam tão bem entrelaçados.